Santo António de Lisboa
Um poderoso símbolo de fé, amor e proteção e um emblema icónico da cidade de Lisboa.
António de Lisboa
Nascido no ano de 1195 numa Lisboa acabada de sair do domínio muçulmano, António de Lisboa viveu numa casa perto da Sé que mais tarde se tornaria uma igreja a si dedicada.
Sempre com grande gosto pela aprendizagem, António de Lisboa dedica-se ao saber dos mestres, encontrando grande quietude nas escrituras e na oração, iniciando a sua vida de missionário em 1220, ao viajar para Ceuta. Uma doença grave obriga-o a regressar a Portugal, no entanto, o barco onde viaja acaba a derivar até à Sicília onde é acolhido até melhorar. Viajando de seguida para Assis, António de Lisboa celebrava a missa para os seus frades e ocupava-se da manutenção do ermo do Monte Paolo em Forli, hoje em dia um santuário, retirando-se de seguida para uma gruta onde praticava longas horas de meditação.
Silencioso e pacífico, procurou atenuar os conflitos com a Igreja Católica que caracterizaram o período em que viveu, chegando a pregar mensagens de paz em ruas vazias e aos peixes do mar, que segundo a lenda apareceram aos milhares para escutar as suas palavras: “uma vez que vos mostrais ser indignos da palavra de Deus, eis que me dirijo aos peixes, para confundir mais abertamente a vossa incredulidade”. Textos dizem que a sua forma de pregar era única, sendo muito estimado pela sua competência e inspiração. A imagem de Santo António com o menino dos braços surge numa visão nas suas últimas semanas de vida, numa cela para onde se retirava em oração. A 13 de junho de 1231, Santo António sofre um colapso por cansaço e pouco alimento, acabando por falecer humilde e serenamente num carro agrícola a caminho de Pádua.
CRIAÇÕES
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