Desde sempre o homem tentou transmitir a sua devoção através de peças de arte, sejam pinturas, frescos, escultura, arquitetura ou outras tantas artes.
Vemos mostras de arte religiosa nos mais maravilhosos monumentos que ainda hoje são objetos de estudo em Roma, Paris, Milão, e no mundo inteiro.
Esta ligação está também visível também na arte da joalharia, onde as joias transformam um amuleto em uma peça de elevada beleza.
A Leitão & Irmão, talvez pela sua herança histórica, mas também pelo reconhecimento de realizar peças de elevada qualidade nos melhores materiais e respeitando as melhores técnicas de manufatura, foi escolhida pelos fiéis para manufaturar a coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima.
Este feito tem-se repetindo e quando houve necessidade de criar novas coroas para outros fins, a Leitão & Irmão trouxe o que de melhor os seus artistas e ourives sabem para a criação de uma peça de arte em joalharia.
A história das Coroas Preciosas, como se chegou à sua realização, como decorreu o processo criativo e manufatura está agora registada numa edição em livro do Santuário de Fátima com a Coordenação de Ana Rita Santos e Marco Daniel Duarte.
Procedeu-se à consulta dos registos da casa Leitão para que historicamente se possa registar os passos que levaram à criação uma das obras de arte religiosa contemporânea portuguesa.
Nesta edição podemos encontrar informação preciosa como o facto da imagem de Nossa Senhora de Fátima na Capelinha das Aparições em Fátima nem sempre ter tido uma coroa associada.
Embora as representações de Nossa Senhora de Fátima sejam finalizadas com a coroa, foi sem coroa que segundo os relatos esta apareceu aos peregrinos.
Apenas no ano de 1941, um grupo de portugueses iniciou um movimento que culminou num peditório nacional para manufaturar uma coroa de rainha destinada a Nossa Senhora de Fátima. Pediam-se joias, não dinheiro, de forma a materializar a coroa diretamente com as dádivas de cada um.
Em 1989 a coroa preciosa foi enriquecida com 1 elemento estranho: a bala extraída do corpo do Papa João Paulo II após o atentado em Roma a 13 de Maio de 1981.