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A história da tiara usada por Dona Maria Francisca de Bragança no seu casamento

Conheça a história da tiara pertencente à rainha D. Amélia, usada por Dona Francisca de Bragança no seu casamento.

Corria o ano de 1886 e estava prometido o casamento entre o futuro rei D. Carlos I, de Portugal com a princesa D. Amélia de Orleans.

D. Amélia de Orleans, francesa filha dos Condes de Paris foi a escolha pessoal do futuro rei, que se apaixonou pela princesa.

Como era costume, cabe aos pais do noivo oferecer um presente à noiva. Assim fizeram os reis D. Luís e D. Maria Pia.

Os reis tinham intenção de oferecer um conjunto de joias realizado por artistas portugueses. Recorreram aos já reconhecidos Joalheiros da Coroa, Leitão & Irmão, num voto de segurança em obter peças de elevada qualidade estética, material e artística.

Após reunir com os joalheiros, foi apresentada aos reis um conjunto de joias que prima pela estética renascentista, composto por:

  • Um diadema de brilhantes oferecido pelo rei D. Luís;
  • Um colar de brilhantes, oferecido pela rainha D. Maria Pia;
  • Um colar de brilhantes e safiras escolha do príncipe D. Carlos;
  • Um par de binóculos em tartaruga, ouro e brilhantes oferta do Infante D. Afonso;
  • Uma pregadeira de brilhantes oferecida pelo Infante D. Augusto.

A Tiara

Aos nossos dias chega apenas a Tiara, que teve recentemente destaque no casamento de Dona Maria Francisca de Bragança, que aos 26 anos, casou no passado sábado dia 7 de Outubro com Duarte de Sousa Araújo Martins.

A peça foi usada também no casamento dos pais, D. Isabel de Herédia e D. Duarte Pio de Bragança, que fizeram agora o convite para que a filha utilizasse a tiara no seu casamento.

A tiara de estilo renascentista apresenta, como muitas outras peças Leitão & Irmão uma dupla funcionalidade, podendo ser utilizada mais fechada, tipo coroa ou aberta como tiara.

Com duas fileiras de diamantes uma de dimensões menores e outra de dimensões maiores, conta com cerca de 800 brilhantes incrustados.

A peça faz conjunto com o colar oferecido na mesma ocasião, mas que atualmente não existe localização conhecida. Retemos os registos e esboços guardados no arquivo da Casa, na Gulbenkian.

Rainha D. Amélia, alma de artista

A Rainha Dona Amélia rapidamente se tornou uma fiel cliente da casa Leitão & Irmão.

Nos nossos registos encontramos diversas referências à rainha, que visitava a Casa Leitão com frequência para criar joias, restaurar ou alterar as suas joias. Uma conhecida amante das artes encontrou junto dos joalheiros da Leitão & Irmão a parceria perfeita para expandir a sua criatividade. Muitas das peças encomendadas pela rainha, tinham a sua própria assinatura, que tal como nós treinava diversas vezes até a assinatura sair perfeita e ser replicada na peça.

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